O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Goiânia participou de reunião virtual com o presidente da Fecomércio e vice-presidente do Secovi Marcelo Baiocchi e demais representantes do setor imobiliário. O grupo discutiu sobre os estabelecimentos que tiveram as atividades paralisadas e encerradas durante o período de pandemia.
Foi pauta da reunião, ainda, o projeto de lei de autoria de Talles Barreto que dispõe sobre o abatimento proporcional do valor da locação aos locatários de imóveis comerciais devido ao fechamento e interrupção das atividades durante a pandemia visando diminuir os impactos deste período. “Acreditamos que o melhor caminho é a discussão com ambos os lados do segmento, locadores e locatários mantendo o equilíbrio e bom-senso que o momento exige”, frisou.
O deputado estadual Talles Barreto esteve durante a manifestação de comerciantes no Paço Municipal de Goiânia e externou apoio para a retomada responsável das atividades na capital. Ao lado do representante do Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Marlus Luz, do representante do Sindicato dos Garçons, Vani Castro, do empresário das Lojas Novo Mundo, Carlos Luciano o parlamentar cobrou a responsabilidade da prefeitura em disciplinar a reabertura dos comércios, bares, restaurantes e hotéis diante da indiferença do prefeito.
Segundo Talles, uma cidade não cresce e não vive sem emprego. “O comércio é parte da solução, e não do problema. É mais viável disciplinar e controlar o funcionamento do que ver a população recorrendo à clandestinidade e tendo que lidar com a fome e desemprego. Defendemos a parceria entre a gestão pública e o setor produtivo. Muitas famílias estão com a renda comprometida e precisam voltar a trabalhar”, frisou.
Talles Barreto se solidarizou com o deputado estadual e um dos idealizadores da CPI do Transporte Público delegado Eduardo Prado pela não-instalação da comissão. Segundo ele, “a Assembleia perde em não abrir a CPI do Transporte Público para esclarecer os fatos”. Barreto destacou que a comissão seria de suma importância e teria também sua contribuição da delgada Adriana Accorsi. O parlamentar lamentou a atual situação do transporte público da região metropolitana de Goiânia. “Enquanto isso a população padece com as empresas paralisando as atividades, frota reduzida em momento de distanciamento social, mais de 30 minutos esperando para a chegada do ônibus”, frisou.
Na sessão ordinária da última quarta-feira (10), o delegado Eduardo Prado foi informado que dois colegas apresentaram requerimento solicitando a retirada das respectivas assinaturas para a criação da CPI que investigaria a concessão do transporte público da região metropolitana.
CPI dos Grampos
Talles Barreto ressaltou, ainda, a importância da criação de outra CPI de sua autoria para investigar as denúncias sobre os casos de grampos telefônicos a mando do secretário de segurança púbica, Rodney Miranda e a posição contrária do deputado estadual e presidente da Alego Lissauer Vieira. “[Considero] um Equívoco do presidente se posicionar contrário a CPI, que poderá esclarecer sobre estes fatos, uma vez que sabemos que esse mesmo secretário perdeu o cargo em virtude de outro caso de grampos no Estado do Espírito Santo”, afirmou. Segundo Talles, o pedido de instalação da CPI conta com 13 assinaturas, sendo necessárias 14 incluindo a do propositor. Para ele, a CPI seria uma oportunidade do secretário dar sua versão dos fatos, o primo do governador Jorge Caiado e o governo do Estado se posicionar a respeito.
Talles Barreto reforçou a necessidade da instalação da CPI para investigar e averiguar denúncias de grampo em telefones de aliados do governo e desvio de verba do Corpo de Bombeiros envolvendo o secretário de segurança pública Rodney Miranda em denúncia feita pelo primo do governador, Jorge Caiado. Ele destacou que o legislativo goiano, que tem o papel de fiscalizar, “não pode ficar omisso diante uma situação como esta”. O parlamentar destacou a urgência e emergência da CPI diante os fatos. Ele segue articulando a instalação e colhendo assinatura dos pares.