O deputado estadual Talles Barreto esteve durante a manifestação de comerciantes no Paço Municipal de Goiânia e externou apoio para a retomada responsável das atividades na capital. Ao lado do representante do Sindicato dos Trabalhadores em Hotéis, Marlus Luz, do representante do Sindicato dos Garçons, Vani Castro, do empresário das Lojas Novo Mundo, Carlos Luciano o parlamentar cobrou a responsabilidade da prefeitura em disciplinar a reabertura dos comércios, bares, restaurantes e hotéis diante da indiferença do prefeito.
Segundo Talles, uma cidade não cresce e não vive sem emprego. “O comércio é parte da solução, e não do problema. É mais viável disciplinar e controlar o funcionamento do que ver a população recorrendo à clandestinidade e tendo que lidar com a fome e desemprego. Defendemos a parceria entre a gestão pública e o setor produtivo. Muitas famílias estão com a renda comprometida e precisam voltar a trabalhar”, frisou.
Talles Barreto se solidarizou com o deputado estadual e um dos idealizadores da CPI do Transporte Público delegado Eduardo Prado pela não-instalação da comissão. Segundo ele, “a Assembleia perde em não abrir a CPI do Transporte Público para esclarecer os fatos”. Barreto destacou que a comissão seria de suma importância e teria também sua contribuição da delgada Adriana Accorsi. O parlamentar lamentou a atual situação do transporte público da região metropolitana de Goiânia. “Enquanto isso a população padece com as empresas paralisando as atividades, frota reduzida em momento de distanciamento social, mais de 30 minutos esperando para a chegada do ônibus”, frisou.
Na sessão ordinária da última quarta-feira (10), o delegado Eduardo Prado foi informado que dois colegas apresentaram requerimento solicitando a retirada das respectivas assinaturas para a criação da CPI que investigaria a concessão do transporte público da região metropolitana.
CPI dos Grampos
Talles Barreto ressaltou, ainda, a importância da criação de outra CPI de sua autoria para investigar as denúncias sobre os casos de grampos telefônicos a mando do secretário de segurança púbica, Rodney Miranda e a posição contrária do deputado estadual e presidente da Alego Lissauer Vieira. “[Considero] um Equívoco do presidente se posicionar contrário a CPI, que poderá esclarecer sobre estes fatos, uma vez que sabemos que esse mesmo secretário perdeu o cargo em virtude de outro caso de grampos no Estado do Espírito Santo”, afirmou. Segundo Talles, o pedido de instalação da CPI conta com 13 assinaturas, sendo necessárias 14 incluindo a do propositor. Para ele, a CPI seria uma oportunidade do secretário dar sua versão dos fatos, o primo do governador Jorge Caiado e o governo do Estado se posicionar a respeito.
Talles Barreto reforçou a necessidade da instalação da CPI para investigar e averiguar denúncias de grampo em telefones de aliados do governo e desvio de verba do Corpo de Bombeiros envolvendo o secretário de segurança pública Rodney Miranda em denúncia feita pelo primo do governador, Jorge Caiado. Ele destacou que o legislativo goiano, que tem o papel de fiscalizar, “não pode ficar omisso diante uma situação como esta”. O parlamentar destacou a urgência e emergência da CPI diante os fatos. Ele segue articulando a instalação e colhendo assinatura dos pares.
O presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esportes, deputado estadual Talles Barreto realizou a 1ª audiência pública remota da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (3) para debater a retomada responsável das atividades dos estabelecimentos educacionais de ensino de Goiás.
Ao iniciar a audiência pública Talles Barreto afirmou que o momento exige que é bom senso e equilíbrio para conseguir atender as normas de isolamento social e às escolas que estão fechando as portas por falta de recursos financeiros. “Cada situação é uma situação e nós estamos à disposição para todas as discussões. Vamos ter que chegar a um denominador comum. Tenho convicção que poderíamos buscar com segurança o retorno dessas atividades para que os pais possam trabalhar e botar comida dentro de suas casas. O mundo será outro após a pandemia e vamos ter que nos reinventar”, pontuou.
O presidente do Conselho Estadual de Educação, Flavio Roberto destacou que é “o órgão de saúde quem determina sobre o funcionamento das escolas”. Ele ressaltou que estão sendo tomadas medidas para que os alunos não percam o ano letivo e as aulas remotas vão contar como dias letivo. O desafio, segundo ele, é de que forma que o ano letivo será encerrado. “Há uma discussão e estamos preparando protocolos de que forma e como poderemos voltar as aulas. O certo é que iremos retornar de forma de mista”, frisou.
A presidente do Conselho Municipal de Educação de Goiânia, Acácia Bringel destacou que até o dia 31 de julho as aulas presenciais estão suspensas com a manutenção das férias escolares para o mesmo mês. “Estamos participando de um comitê para a elaboração de protocolos de retorno com a participação das secretarias estadual e municipal de educação para que possamos pensar a forma mais assertiva”, concluiu.
Representante do Poder Executivo, professor Weverton Júnior Guimarães, ressaltou a necessidade de retorno das escolas pois muitas estão fechando as portas por não terem como pagar seus funcionários. “A maioria das escolas de educação infantil em Goiânia são pequenas e não tem uma margem de lucro de 30% conforme solicita o projeto que estão debatendo aqui. Se essas escolas quebrarem, teremos crianças sem escola. Gostaria que todos colocassem a mão na consciência e pensassem em todos os fatores da cadeia educacional”, destacou.
O presidente da Comissão, Talles Barreto, encerrou a audiência afirmando que vai agendar encontros presenciais com os representantes que participaram da reunião para chegarem a um acordo comum entre as partes para o retorno seguro e responsável das aulas em Goiás.
Participaram da reunião a presidente do Conselho Municipal de Educação de Aparecida de Goiânia, Doralice de França Santos; o presidente do Conselho de Diretores das Escolas Municipais e CMEIs de Goiânia (Condir), Diego Monteiro Silva; representante de Pais do Ensino Fundamental e Educação Infantil do Município de Goiânia, Jhonatan de Macedo Sousa; representante do Movimento Comunitário, Dilma Vieira da Silva Mattos e o representante da Associação das Instituições de Ensino Privadas de Goiás, Paulo Henrique Pedrosa.
Os deputados Coronel Adailton (PP), Karlos Cabral (PDT), Tião Caroço (PSDB), Cairo Salim (Pros), Lêda Borges (PSDB), Helio de Sousa (PSDB), Bruno Peixoto (MDB), Lucas Calil (PSD), Vinicius Cirqueira (Pros) também participaram do debate virtual.