O
deputado estadual Talles Barreto e pré-candidato a prefeito da capital goiana
rebateu as críticas do atual prefeito de Goiânia, Iris Rezende sobre o
transporte público. O parlamentar defende que o transporte seja subsidiado pelos
governos municipal e estadual. “O transporte de Goiânia é uma vergonha. Ninguém
usa porque quer não. Defendemos um transporte digno, de qualidade e com preço
acessível, já que os goianienses pagam caro e o serviço ofertado é péssimo”,
frisou.
O
deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Goiânia, Talles Barreto (PSDB),
foi um dos entrevistados do Programa Paulo Beringhs da noite deste domingo (5).
Durante a conversa ele ressaltou que o poder público não pode ficar omisso
quanto às ações de enfretamento da pandemia e protocolos deveriam ter sido
criados para retomada de atividades. O programa veiculado pela Fonte TV contou
também com a participação do médico psiquiatra Marcelo Caixeta.
“Infelizmente
temos um governo que não abre diálogo com os segmentos envolvidos. Enquanto um
é autoritário, o outro não aparece. Tem que enfrentar o problema e as pessoas
precisam se proteger. Estamos falando de vidas”, frisou. O parlamentar ponderou que a forma de fazer
política mudou. “Hoje o gestor público tem que estar mais próximo da população.
Tem que estar presente, discutir os problemas e ouvir a sociedade. Porque isso
de eu mando, eu faço, não existe. Com arrogância e prepotência não se chega a
lugar nenhum”, disse Talles Barreto relembrando afirmações e a gestão do
governador Caiado.
O
deputado ressaltou que Goiânia é única cidade do país com acima de 1 milhão de
habitantes e que não possui hospital municipal. Indagado sobre o ex-governador
Marconi Perillo, Barreto foi categórico ao dizer que basta comparar com o atual
governador. “Quantas pessoas se formaram através da bolsa universitária,
tiveram emprego através da política dos incentivos fiscais, a vida facilitada
pelos serviços oferecidos pelo vapt-vupt e atendimento pela rede de saúde de
referência de Marconi?” relembrou.
Talles
citou que os escândalos do atual governo envolvendo os dirigentes do Ipasgo,
segurança pública e outras pastas. “Goiás tinha tradição de exportar grandes
nomes. O governo está se desfazendo e agora Caiado está sentindo na pele as
pessoas falando do governo dele. As pessoas estão desacreditadas e sem
perspectiva de futuro”, afirmou.
Eleições 2020
Ao
comentar sobre as eleições deste ano, Talles Barreto considerou que o adiamento
das eleições poderá mostrar a população quem é, sua história de trabalho e os
planos de desenvolvimento que tem para a capital enquanto pré-candidato.
“Quando as pessoas ouvirem nossas propostas com o que pode melhorar e ser feito
por Goiânia, terão em nós uma expectativa de mudança e renovação”, pontuou. Ele
ainda reforçou a importância do voto e saber escolher o candidato. “Você tem
que olhar bem em quem vai votar tanto no âmbito municipal, estadual e federal.
Saber escolher quem vai nos representar, não escolher a partir do santinho que
está no chão no dia da votação”.
Um dos assuntos da sessão ordinária da Assembleia Legislativa da tarde desta quarta-feira (1º) foi a saída de Silvio Fernandes da presidência do Ipasgo. O presidente do legislativo goiano defendeu o ex-presidente Silvio e disse que desempenhou excelente trabalho à frente do instituto de saúde estadual.
Contudo, Talles Barreto alertou que a imagem de Silvio Fernandes não é positiva, citando denúncias e casos envolvendo a cidade de Ceres. “A imagem dele é negativa. Ele era o financeiro da campanha de Ronaldo Caiado e temos várias denúncias contra ele”, frisou.
O parlamentar que o governo Caiado está “se definhando” e perdido nas ações repleto de pessoas negativas em sua equipe. “Esse governo está falido. Perdeu o prestígio”, alertou. Para o parlamentar, uma CPI deveria ser instalada na Casa para averiguar estas questões. “Esse governo tem que passar a limpo, tem que abrir a CPI, mostrar o que está acontecendo”, pontuou.
O deputado estadual Talles Barreto solicitou a sensibilidade ao governo estadual para suspensão da contribuição do Fundo Protege sobre o faturamento do setor produtivo, com alíquota de 15%, associado aos períodos de interrupção das atividades durante o período de pandemia. O Protege é abastecido com recursos a partir de taxas pagas por empresas que recebem benefícios fiscais para financiamento de programas sociais que compõem a rede de proteção do Estado.
Talles Barreto ressaltou que o executivo estadual adotou estratégia de fechamento e reabertura intermitentes das atividades no setor produtivo, de forma dissociada de qualquer iniciativa de compensação, restituição, isenção de tributos ou abertura de crédito para a manutenção das indústrias e do comércio de todo o Estado. “Considerando o setor produtivo e a situação calamitosa que enfrentamos, é imprescindível esta intervenção no sentido de amenizar os danos impostos pelas medidas de contenção e combate ao vírus”, frisou.
O parlamentar considerou que a propositura de redução da alta carga tributária estadual, onerada à imposição da contribuição social do Fundo Protege, a intervenção é necessária diante a urgência de implementar medidas que atenuem os impactos financeiros e econômicos.