Talles Barreto se solidarizou com o deputado estadual e um dos idealizadores da CPI do Transporte Público delegado Eduardo Prado pela não-instalação da comissão. Segundo ele, “a Assembleia perde em não abrir a CPI do Transporte Público para esclarecer os fatos”. Barreto destacou que a comissão seria de suma importância e teria também sua contribuição da delgada Adriana Accorsi. O parlamentar lamentou a atual situação do transporte público da região metropolitana de Goiânia. “Enquanto isso a população padece com as empresas paralisando as atividades, frota reduzida em momento de distanciamento social, mais de 30 minutos esperando para a chegada do ônibus”, frisou.
Na sessão ordinária da última quarta-feira (10), o delegado Eduardo Prado foi informado que dois colegas apresentaram requerimento solicitando a retirada das respectivas assinaturas para a criação da CPI que investigaria a concessão do transporte público da região metropolitana.
CPI dos Grampos
Talles Barreto ressaltou, ainda, a importância da criação de outra CPI de sua autoria para investigar as denúncias sobre os casos de grampos telefônicos a mando do secretário de segurança púbica, Rodney Miranda e a posição contrária do deputado estadual e presidente da Alego Lissauer Vieira. “[Considero] um Equívoco do presidente se posicionar contrário a CPI, que poderá esclarecer sobre estes fatos, uma vez que sabemos que esse mesmo secretário perdeu o cargo em virtude de outro caso de grampos no Estado do Espírito Santo”, afirmou. Segundo Talles, o pedido de instalação da CPI conta com 13 assinaturas, sendo necessárias 14 incluindo a do propositor. Para ele, a CPI seria uma oportunidade do secretário dar sua versão dos fatos, o primo do governador Jorge Caiado e o governo do Estado se posicionar a respeito.